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Invisível, a Dispraxia Pode Ser Perigosa

E por que é perigosa?

 

Tarefas do dia a dia são fáceis para a maioria da população. Para as pessoas com Dispraxia, podem ser bem mais complicadas! Se a questão de coordenação motora faz com que a pessoa com Dispraxia tenha dificuldade para agir (para falar, para ouvir, para andar, para parar etc.), como é para essa pessoa a execução de tarefas cotidianas como: subir na escada rolante, entrar no ônibus, embarcar num avião, entrar no metrô, atravessar a rua? E como outras pessoas poderão ajudar ou evitar o perigo para uma pessoa que tem Dispraxia se a deficiência não é visível? A quantidade de acidentes - que podem ser fatais - diminui com a conscientização. Mas é bom considerar que tornar ou não visível, é decisão e direito da pessoa que tem Dispraxia.

É sempre bom repetir que as pessoas com Dispraxia têm inteligência normal ou acima da média. Os sinais e sintomas ocupam um grande espectro e nem mesmo os casos mais graves têm todos os sintomas que são listados ou comentados neste Blog. Entretanto, a maioria das pessoas que têm Dispraxia enfrentam algo em comum: situações perigosas! Principalmente porque a deficiência não é visível!

#PraCegoVer #ParaTodosVerem Poster de campanha europeia sobre deficiências invisíveis



No Reino Unido, onde portadores de Dispraxia e cientistas se uniram em movimento de conscientização faz 30 anos, esse perigo é levado muito a sério! A visibilidade se dá através do uso de um crachá, ou colar, ou pulseira ou broche que identificam as deficiências invisíveis com um girassol. Funcionários das companhias de transporte, agentes de segurança, agentes do trânsito, agentes de saúde e a população têm, acesso a treinamentos e campanhas que explicam que pessoas com esses adereços podem precisar de um apoio adicional.


A maioria dos aeroportos no mundo conhecem o símbolo do girassol. No Brasil, a Lei nº 14.624 de 17/07/2023 institui o cordão de fita com desenhos de girassóis como símbolo nacional de identificação de pessoas com deficiências ocultas. Espero que você, que lê este artigo, ajude-nos a divulgar!

A decisão de tornar ou não a Dispraxia visível é direito  de quem têm Dispraxia.

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